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Mesmo sem nunca ter remado na vida, a conhecida blogueira se anima. Sente-se perfeitamente a vontade no local, numa total intimidade com a água, com o barco e com o remo - praticamente uma continuação dos músculos dos seus braços. Afinal, sempre navegou na internet,e pensa que a água é apenas uma extensão do mundo virtual. Reparem na perfeição da sua posição no barco e no uso do equipamento. Nesse momento Franka se pergunta como nunca fez isso antes na vida.
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Mas o ser humano não perdoa certas falhas, e, mesmo depois de protestos, Franka perdeu a moral. Foi considerada culpadíssima pelo vexame do barco virado e responsabilizada pela aguaceira que entrou dentro (foi preciso muita força para tirar aqueles mil litros de lá) e não teve como se defender. É que tinha tomado uma reles e única e mínima caipirinha (aguadíssima) antes do passeio, o que a deixou sem defesas diante dos seus companheiros familiares. E assim (putz sacanagem, gente), notem nesse último quadro: a pobre Franka perdeu o direito ao remo, e teve que navegar feito uma criancinha, se segurando nas bordinhas da embarcação e, claro, p. da vida.
Além disso, até ontem a noite a pobre Franka ainda ouvia o eco da musiquinha cantada durante toda viagem de volta para São Paulo: a canoa virô, por deixar ela virá, foi por causa da MAMÃE que não soube remá, piriri prá cá, piriri prá lá, a mamãe é velha e não quer casar.
Ô tristeza, mas fazer o quê?
Gente, não sou ainda blogueira-remadora, mas não desisti. Alguém se aventura comigo de novo? Juro que caipirinha nunca mais.
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