quarta-feira, 19 de novembro de 2014

vencer é preciso



Vou contar mais coisas de mim e do parque Villa Lobos. Hoje fui de novo, olhem o que já andei hoje, não só no parque, que sucesso de pessoa. Juro que isso são só passos. São Paulo, me aguarde.
Mas o problema de andar, correr e fazer ginástica na terceira idade é que não tem competição. Você malha, se exercita pra caramba e não ganha de ninguém. As pessoas acostumam com isso, e aceitam praticar esportes só para o corpo ficar saudável. Eu não sou somente isso. Eu quero me exercitar, mas também quero ganhar. Talvez devesse começar a jogar ao menos ping pong para dormir mais tranquila. 
Bom, dai hoje encanei. Como não ia ganhar de ninguém? Olhei pra minha frente, uma mulher de legging roxo. Ah, eu vou passar ela, pensei, desafiadora. Andei rápido, bem rápido e pimba. Passei. Dai tinha um senhor japonês meio gordinho na frente dela. Esse foi baba, pensei, ganhando sozinha minhas medalhas. Durante muito tempo, só passaram bicicletas e gente correndo, e não me aventurei a ganhar deles pois poderia, sei lá, enfartar. Dai cheguei na academia. Mó solão, tinha um cara no reminho. Meio lento. Ele saiu, lá sentei eu e fiz no dobro da velocidade dele. Hahá. Ganhei de novo. O mesmo no das pernas, o mesmo na cavalgada. 
Passei mais uns três andarilhos na maior, e cheguei na prancha de abdominais da academia dos jovens. Tinha um bombadão do meu lado, daqueles, bombadão meeesmo, as tatuagens que o digam. Como a gente tava lado a lado, resolvi fazer mais que ele. Nossa, como foi difícil vencer, mas fiz um a mais. Um. E quase gritei. Louca. 
Dai pirei na rua, no largo da Batata, quando fui até a FNAC comprar um presente, e não parava de competir e vencer. 
Agora não consigo nem ficar em pé, mas tou realizada. Quem disse que fazer ginástica é preciso e que vencer não é preciso? Hahaha.

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