terça-feira, 14 de setembro de 2010

roubei o post do careca, hehehe!


Hahaha, roubei o post do Careca! Ele voltou, e escreveu um post engraçado falando de entrevistas e eu não aguentei! Aliás, aidéia do Careca é sensacional, fiquei com a maior coceira... acho que vou pensar no assunto.
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"Eu vivo deixando comentário no blog da Franka, o Frankamente. E agora que ela começou um programa de entrevistas na Rádio USP eu comentei que ela poderia inovar e lançar um programa de entrevistas às avessas. Eu sou um comentarista de blog bem metido a besta. E foi com a maior empáfia que eu escrevi o meu comentário, depois que me deu um estalo. Ao invés de ser a entrevistadora de sempre com suas perguntas, eu sugeri para a Franka ser a entrevistada de sempre no seu próprio programa. E disse que ela deveria convidar os famosos que ela conhece. E todos eles e elas entrevistariam a Franka.
A Franka conhece um monte de gente famosa. Eu sei porque vivo lendo o blog dela. Por lá já desfilaram o Antônio Fagundes, a Irene Ravache, o Mário Prata, o Niltinho Bicudo, e também o ... bom, sei lá, minha memória é horrível, mas ela vive lendo peça de teatro e sendo lida por um monte de artista de novela, de teatro e de TV, só gente da elite do jet-set multimilionário da Avenida Paulista e adjacências.
Depois fiquei pensando que talvez fosse interessante se a Franka também fosse entrevistada por pessoas não-muito-famosas. Sim, porque o número de pessoas famosas é bem escasso, e num instante todos os famosos-mega-fabulosos já terão entrevistado a Franka e sobrariam somente os famosos-meio-xumbregas, aqueles caras que a gente vê na rua e não se anima a pedir autógrafo. Esses xumbreguinhas são mais numerosos, mas o programa de rádio da Franka, tenho certeza, vai virar rapidamente uma coqueluche e num instante esses caras também já se esgotarão. Sobrariam quem? Quem? Os famosos-com-cara-de-pidão. Todo mundo já viu no aeroporto, no shopping, na praia ou naquele hotel em que entrou para descolar um café de graça. Esses pidõezinhos são bem ruins para fazer perguntas e meio chatos, mas fazer o quê? Não é todo dia que um famoso-mega-fabuloso surge por aí, né?
Então. Aí quando acabasse o estoque de pidõezinhos, quem sobraria? Quem? Quem? Os não-famosos, é lógico. Os seres humildes e modestos, como eu, que optaram voluntariamente por fazer parte da humanidade que vaia e critica, mas que também aplaude, apupa e tieta.
Nessa hora, no final da fila, lá estaria o Careca, com as perguntas anotadas para entrevistar a Franka. E na minha vez, eu sei, eu sei, eu sei, eu teria que fazer um esforço gigantesco para controlar os meus instintos mais elementares. Eu ficaria remoendo e me contorcendo para não mandar um beijo pra você, Franka, e outro pro papai e pra mamãe. Hellooooo!"

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