quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

franka aperta livro



Estávamos nós, uns blogueiros perdidos em Pinheiros na segunda feira passada, quando a Anna veio mostrar a revista Brasileiros desse mês com duas novidades: uma matéria do Márcio e uma resenha do Jayme. Todo mundo queria ler, e ela abriu as páginas e apertou bem apertado no meio da revista pra ela abrir bem.
- Ai, que feio! - a Anna disse subitamente, desapertando a revista e arrumando - esqueci não pode fazer isso que estraga a revista.
- Que, Anna?
- Não pode apertar a revista assim no meio que estraga. Lembrei agora. Tenho mania de fazer isso.
E dali em diante começou a maior conversa sobre... apertar revista. A Anna mostrou a lombadinha da Brasileiros, explicando que era ali que estragava. O Pecus falou que livro então era muito pior. Que livro você tem que ler sem abrir quase nada, que ele aprendeu. Eu fiquei ouvindo aquilo super calada. E resolvi confessar que eu aperto revista, abro as páginas de livro passando a unha e pior, dobro para trás a parte já lida. Detesto pocketbook, aqueles livros pequenos e grossinhos que depois da página 50 é impossível virar as páginas lidas pra trás pra ele virar um monobloco. Mais que isso, também dobro orelhas das partes mais legais dos livros e revistas (embora não me lembre nunca do que era legal na tal página depois). Nunca pensei que fosse proibido. Que estragasse. Aliás, quando acabo de ler um livro, eu olho orgulhosa pra o frangalho que ele fica. Na Frankolândia apertamos livros, na Gasparlândia, claro que não. É dona Franka, de novo o mundo se divide em duas partes.

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