terça-feira, 8 de julho de 2008

flipioca


Era assim. Tudo estava tranquilo na cidade de Parati até o momento da abertura das portas da tenda. Gente do céu. Você ali, tomando cafezinho, comprando livrinho, passeando na pracinha, tudo muito tranquilinho quando de repente vinha o maremoto. Sei lá quantas pessoas cabiam na tenda grandona. Acho que umas duzentas mil, porque quando aquelas portas abriam não dava nem pra andar na cidade. Onda vai, onda vem, nós (que não fomos lá dentro da tenda) nos distraímos e, quando vimos, era hora do jantar e duzentas mil e quatro pessoas tiveram a mesma idéia. Tentamos um restaurante, dois restaurantes, três restaurantes, abaixamos o nível de exigência, tentamos uma lanchonete, duas, um cafezinho, abaixamos mais, uma padaria, duas padarias, uma vendinha, um carrinho de hot dog, nada, nada, a fome apertando até que vimos, lá longe, perto do carro, a barraquinha de tapioca. Hahaha. Parati cheia de restaurante chique, a gente de cá pra lá com a Condessa e o Imperador para acabar na barraquinha de tapioca na frente da Igreja Universal do Reino de Deus.

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