sexta-feira, 4 de abril de 2008

alô ouvintes, boa noite, aqui é a a franka


Gente, vocês não acreditam. Me ligou um repórter da Rádio USP essa semana. Ai. Péra, não foi isso. É meio mentira (essa Franka mente quando fica nervosa ou animada demais). Ele me ligou sim, mas antes de ligar ele mandou email, depois ligou. Dai o Fábio (Fábio Rubira é o nome dele) (será que eu posso falar o nome dele aqui?) me disse algo assim: "... Lúcia, oi, eu quero fazer uma entrevista com você para a rádio USP, no programa Audio Papo e...". Nossa, é mega complicado ficar famosa. Estremeci. Uma pessoa querendo uma entrevista comigo? Uau. Tá que eu tenho fãs (minha mãe e os meus tios são os maiores deles), mas nunca fui entrevistada pra uma rádio. Nesse momento me senti a própria Galisteu. Super. Jimais.
- Fábio, hã, um entrevista comigo?
- Sim.
- Sobre...?
- Seu blog, ué. Frankamente, Franka. Quero entrevistar a blogueira Franka.
- Franka no ar?
(Ixi. Acho que estou mentindo de novo. Não foi bem assim o diálogo, o Fábio vai ficar bravo comigo. Será que repórter fica bravo com blogueira entrevistada que mente um pouquinho? E será que posso contar detalhes da nossa entrevista antes do programa, que vai ao ar na semana que vem, sexta, dia 11 às 8 da noite, Rádio Usp, até as 10? Não perguntei, e agora? Será que repórter de rádio pode comentar na caixa de comentários?).
Nossa. Fui lá, Franka, a entrevistada. Como era rádio, pensei, não preciso colocar roupa e nem fazer chapinha no cabelo. Ufa, menos trabalho, no dia que eu for no Jô vai ser mais complicado. E falei feito uma matraca, vergonha. Uma hora com Franka na rádio é pouco? Tinha até que escolher música e, droga, eu esqueci todas as músicas que gosto por causa do nervoso. "Que música você escolhe agora pra gente tocar?", ele perguntou, com voz de loucutor. Gente, vexame. Como o nome dele era Fábio, e como ele era mais moço que eu (júnior), eu só me lembrava do Fábio Júnior e da música das "metades da laranja, sonho lindo de viver, você sabe como me fazer feliz, carne e unha, nhé nhé nhé", a música mais brega do universo, que óbviamente ia acabar com minha carreira. Eu olhava pra ele e pensava "não, não, cante, Franka!". Fechei a boca e disse, bobamente: "ai, não sei, Fabiôôô...".
Hahaha, o que o Fábio-reporter ia pensar de mim, escolhendo tal xará?
Demais a entrevista, mas acho melhor explicar amanhã, com calma, sem atropelos. Do teclado anônimo ao microfone. Falei só bobagem, e esqueci de falar a coisa que mais ensaiei antes de ir para lá.
Eu queria dizer em alto e bom-tom:
" - Alô ouvintes, boa noite, aqui é a Franka."
Mas na hora "h", esqueci da frase.
Droooga.
Fábio, como eu faço???
Amanhã conto com detalhes. E pedirei o principal.
Hoje, de emoção, dãr, tou boba demais.

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