segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

o viveiro da franka


Hoje de manhã acordei com a sensação que faço tudo errado em relação aos pernilongos daqui de casa. Gente, voltando ao assunto, entendi: eu não estou exterminando pernilongos. Eu estou é criando pernilongos aqui dentro de casa.
Pensa bem. No andar de cima da minha casa estão os quartos e os banheiros. E tem a escada, que liga com o andar de baixo. Nos quartos e banheiros eu coloquei tela nas janelas, portanto por ali não entram pernilongos, pois a tela fica fechada a tarde toda. Mas nos banheiros e na escada não, portanto pelo banheiro e pela escada entram ou sobem um monte de pernilongos. Uma vez no andar de cima, óbvio que os pernilongos preferem ficar nos quartos do que no corredor ou no banheiro. Afinal, é mais quentinho, bem mais amplo e não tem vapor de banho, que eu imagino que pernilongo não goste. Quando eles alcançam os quartos, aqueles oásis para eles, não podem mais sair (a não ser pela porta) e ficam presos. Acho que pernilongo nem sabe que a saída é pelas portas, e, se eles saem por ali, deve ser completamente sem querer, uma quantidade mínima deles, que pode, inclusive, migrar de um quarto à outro. Nossa. Acho que criei uma espécie de viveiro de pernilongos, onde, achando que estou livre deles, faço experiências inúteis, como colocar aparelhinho em tomada e esborrifar isprei. Óbvio que isso, depois de anos e anos, deve ter criado espécies cada vez mais e mais resistentes. Devo ter, no meu quarto e no quarto dos meninos, espécimes de pernilongos mutantes poderosíssimos, velhos, idosos - isso se não considerarmos as demais gerações, de filhos e netos, criadas ali (!) - enormes, gordos, saudáveis e... perigosos. Pernilongões de raça, da melhor espécie. Ai que burra, olha o que eu fiz. E agora?
Bom, será que valem alguma coisa?

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