franka e a blogueira misteriosa em foto de encontro anterior
quem adivinha quem é?
Sai ontem com uma amiga blogueira. A quantidade de amigos que já fiz por causa dos blogs é impressionante. O encontro era pra ser rapidinho no fim de tarde e nos estendemos um pouco por causa da nossa tagarelice e por causa de um fato curioso. Estávamos tomando cerveja num barzinho entre a minha casa e a dela, quando, quase na hora de ir embora, somos interpeladas por uma moça alta, morena e extremamente bonita.
- Oi. Vocês gostam de vinho?
- Como?
- Vocês gostam de vinho?
Eu fiquei calada. Minha amiga respondeu.
- Claro. Porque?
A morena virou-se, foi até a mesa dela e trouxe uma garrafa. Quase cheia.
- Olha, eu estava tomando... mas acho que vou embora... e eu... eu queria dar essa garrafa para alguém tomar. Para alguém aproveitar. Querem ficar com ela?
- Oi. Vocês gostam de vinho?
- Como?
- Vocês gostam de vinho?
Eu fiquei calada. Minha amiga respondeu.
- Claro. Porque?
A morena virou-se, foi até a mesa dela e trouxe uma garrafa. Quase cheia.
- Olha, eu estava tomando... mas acho que vou embora... e eu... eu queria dar essa garrafa para alguém tomar. Para alguém aproveitar. Querem ficar com ela?
- Claro! - respondemos na hora.
Não houve sequer tempo para convidarmos a moça para sentar conosco. Ela rapidamente pegou a bolsa, um livro e saiu.
Ficamos com a garrafa cheinha na frente, embrulhada com aqueles guardanapos tipo roupinha. Um super vinho bom. Pedimos copos. A minha amiga me olhou.
- Nossa. Que acha?
- Acho que o cara não veio, ora.
- Puxa. É. Tá na cara. Ela ficou esperando, esperando e o cara não veio.
- Uma moça linda dessa e o cara não vem - eu considerei.
- Uma moça generosa dessa e o cara não vem - ela completou.
- Uma moça decidida dessa e o cara não vem.
- Uma moça sozinha no bar e o cara não vem.
- A vida é meio assim - eu disse - às vezes os caras simplesmente não vem.
- E a gente tem que se livrar do vinho que ia tomar com eles. Apenas isso. Se livrar do vinho.
- Sem drama.
- Mulher genial - ela concluiu - Temos que aprender com ela.
- Vamos brindar à ela então - eu disse, fazendo tim tim.
- Isso. Vamos brindá-la e não vamos brindar o cara que não vem.
- Um cara que não vem não merece um brinde.
- Burro.
- Burro.
- Tim tim.
- Tim tim.
Apenas isso.
Não houve sequer tempo para convidarmos a moça para sentar conosco. Ela rapidamente pegou a bolsa, um livro e saiu.
Ficamos com a garrafa cheinha na frente, embrulhada com aqueles guardanapos tipo roupinha. Um super vinho bom. Pedimos copos. A minha amiga me olhou.
- Nossa. Que acha?
- Acho que o cara não veio, ora.
- Puxa. É. Tá na cara. Ela ficou esperando, esperando e o cara não veio.
- Uma moça linda dessa e o cara não vem - eu considerei.
- Uma moça generosa dessa e o cara não vem - ela completou.
- Uma moça decidida dessa e o cara não vem.
- Uma moça sozinha no bar e o cara não vem.
- A vida é meio assim - eu disse - às vezes os caras simplesmente não vem.
- E a gente tem que se livrar do vinho que ia tomar com eles. Apenas isso. Se livrar do vinho.
- Sem drama.
- Mulher genial - ela concluiu - Temos que aprender com ela.
- Vamos brindar à ela então - eu disse, fazendo tim tim.
- Isso. Vamos brindá-la e não vamos brindar o cara que não vem.
- Um cara que não vem não merece um brinde.
- Burro.
- Burro.
- Tim tim.
- Tim tim.
Apenas isso.
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