Agora, nesse exato momento, estou morrendo de frio aqui no meu escritório. Já disse uma vez que eu não tenho nada aqui em casa – nem ar condicionado nem aquecimento. No calor morro de calor, no frio morro de frio. No verão arrumei um ventilador que me abana um pouco (apesar de fazer voar todos os papéis a toda hora, o que torna meu ‘pântano’ de trabalho mais pantanoso ainda), mas no frio não consegui achar uma saída melhor que o horrível... (será que conto?) cobertor-poncho. Estou dizendo que é horrível e é mesmo. Com ele - uma daquelas mantas que vem com um furo no meio - eu esquento, mas me sinto uma mendiga. É deselegante pra burro usar cobertor-poncho. Sei que trabalho sozinha e em casa, mas mesmo assim é importante ter um pouco de compostura. Não dá pra ficar de pijama ou toda mulambenta. E convenhamos: cobertor poncho é o uó. Mas que esquenta, esquenta.
Tentei uma vez colocar um aquecedor aqui, mas foi só ligar o treco que puft... Apagou tudo. Luz, micro, abajur, ipod. Acho que as instalações elétricas da minha salinha não suportaram tanta energia para gerar calor. Assim, só me resta enfiar o horrendo cobertor-poncho.
Mas mesmo aquecida por essa aberração do vestuário que é o cobertor-poncho, tem um problema. As mãos. As mãos tem que ficar para fora para digitar e mexer no mouse, e depois de mais ou menos meia hora, elas começam a enrijecer, geladas e travadas. É o tipo da coisa que não entendo porque, pois sempre estão na maior ginástica e deviam suar. Mas não. Gelam. Congelam. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas comigo é direto no inverno. Às vezes paro e fico friccionando uma na outra, o que não adianta muito. E conforme o tempo vai passando parece que eu estou subindo cada vez mais alto no Monte Everest, mãos roxas de frio, tremendo e sofrendo feito uma condenada.
Outro dia fiquei pensando sobre isso. Será que sou só eu que tenho esse problema? Subi até o quarto dos meus filhos.
- Chico. Sua mão fica congelada quando você escreve?
- Fica, mãe.
Fui até o quarto da Nana.
- Deixa eu pegar na sua mão, filha.
Gelada.
Ufa. Não sou só eu.
Foi quando eu pensei numa coisa. Eu não preciso aquecer toda essa sala, ora. E se o mouse e teclado fossem quentes? Aquecidos? Ora, computador tem tanta coisa moderna. Fala com a gente, é telefone, é álbum de foto, é arquivo de escritos, é enciclopédia, é telefone. E tem que ser esse negócio gelado? Ora, não dever ser tão complicado aquecer um reles mouse e umas teclinhas do teclado. Nem precisava todas fossem aquecidas, bastava as letras. O gasto de energia provavelmente seria mínimo.
Tentei uma vez colocar um aquecedor aqui, mas foi só ligar o treco que puft... Apagou tudo. Luz, micro, abajur, ipod. Acho que as instalações elétricas da minha salinha não suportaram tanta energia para gerar calor. Assim, só me resta enfiar o horrendo cobertor-poncho.
Mas mesmo aquecida por essa aberração do vestuário que é o cobertor-poncho, tem um problema. As mãos. As mãos tem que ficar para fora para digitar e mexer no mouse, e depois de mais ou menos meia hora, elas começam a enrijecer, geladas e travadas. É o tipo da coisa que não entendo porque, pois sempre estão na maior ginástica e deviam suar. Mas não. Gelam. Congelam. Não sei se isso acontece com todo mundo, mas comigo é direto no inverno. Às vezes paro e fico friccionando uma na outra, o que não adianta muito. E conforme o tempo vai passando parece que eu estou subindo cada vez mais alto no Monte Everest, mãos roxas de frio, tremendo e sofrendo feito uma condenada.
Outro dia fiquei pensando sobre isso. Será que sou só eu que tenho esse problema? Subi até o quarto dos meus filhos.
- Chico. Sua mão fica congelada quando você escreve?
- Fica, mãe.
Fui até o quarto da Nana.
- Deixa eu pegar na sua mão, filha.
Gelada.
Ufa. Não sou só eu.
Foi quando eu pensei numa coisa. Eu não preciso aquecer toda essa sala, ora. E se o mouse e teclado fossem quentes? Aquecidos? Ora, computador tem tanta coisa moderna. Fala com a gente, é telefone, é álbum de foto, é arquivo de escritos, é enciclopédia, é telefone. E tem que ser esse negócio gelado? Ora, não dever ser tão complicado aquecer um reles mouse e umas teclinhas do teclado. Nem precisava todas fossem aquecidas, bastava as letras. O gasto de energia provavelmente seria mínimo.
Mouse quente. Será que no Everest já existe isso?
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