terça-feira, 1 de maio de 2007

de novo?


Sério, depois falam que não é maldição. Mas pô. Olha o que me aconteceu de novo. Me preparei toda para assistir a peça do Mário Viana ontem nos Sátyros. Depois que nos conhecemos e ele nos enfeitiçou há semanas atrás, prometi que assim que tivesse uma segunda feira livre eu ia ver a peça dele: "Segunda-Feira: O Amor do Sim", de Mário Viana, direção de Alexandre Reinecke. Segunda no meio do feriado, dia tranquilão, eu animadérrima. Tive que fazer um verdadeiro via-crucis para tudo dar certo. Pegar o Juca no clube, buscar o Chico na casa da namorada, resgatar a Nani e três amigos na estação do metrô, passar na casa da Silvia, que ia junto e pegá-la, deixar os meninos em casa com dinheiro para uma pizza, pegar o Zé e zuuupt para o centro. Tudo cronometrado, tudo certinho. Mas destino é destino. Um maldito trânsito na Rebouças nos fez ficar parados por mais de uma hora, andando devagarziiiinho, e eu, o Zé e a Sílvia chegamos na Roosevelt as sete e dez. Ahhh não. Ingressos esgotados, peça começada. Putz frustração, gente. Acabamos no Balcão bebendo choppe, fazer o quê. Olha. Estou me especializando em não-assistir peças, me disseram. Sou a pessoa que mais não-assiste peças em São Paulo, que droga.
Mas nada de mau humor, isso pode ser uma característica que me dê até sucesso, quem sabe? Posso me aprimorar e ser a pessoa que mais não-assiste cinemas, teatros, shows, espetáculos de dança e palestras da cidade. A melhor de São Paulo no gênero de não-assistir. Darei entrevistas, palestras, opiniões e até críticas depois de não-assistir. Franka, a melhor e maior não-espectadora da cidade.
Perdões, Mário. Eu tentei.

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