terça-feira, 16 de janeiro de 2007

eu e os pernilongos


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Nossa, essa época do ano aqui no meu bairro tem muito pernilongo. Eu já tentei de tudo: colocar aqueles inúteis aparelhinhos de parede, plantar citronela, acender vela com cheiro enjoativo, colocar tela e fechar as janelas as seis da tarde. Esses dois últimos truques são os piores – descobri que a tela, ao invés de impedir que os pernilongos entrem, impedem que os que já entraram saiam. Porque eu descobri que pernilongo gosta é de entrar é pela janela do banheiro, que nunca tem tela, óbvio - para que que eles vão se espremer naqueles buraquinhos mínimos da tela se tem uma janelona ao lado? Fechar as janelas as seis também é inútil, por exemplo, agora é meio dia e tem um monte me rodeando. Óbvio que eles também entram quando está sol, para aproveitar o fresquinho daqui de dentro. Se for assim, eu deveria fechar a casa o dia todo. O que, aliás, é algo que eu sempre penso quando ouço aqueles zunidos durante a noite. O que a gente não faz por uma noite de sono.
Uso também a raquetinha, a havaiana e o tapetinho do banheiro lançado ao teto. Um dia, nos meus malabarismos assassinos da madrugada, acho que vou cair da cama, de cima da cômoda e de cima da TV e ir parar no hospital. Mas é insuportável dormir com aquele zunido e com a perspectiva de um monte de picadas. O espiral é bom, mas faz a maior porcaria com aqueles pozinhos e para ser eficiente precisaria ser colocado em todos os ambientes da casa. Assim, restam os sprays de ambiente e o meu predileto: o autan.
Obvio que não faz bem me lambuzar desse modo, mas acho bem mais econômico colocar autan só em mim do que gastar 5 tubos de spray pela casa toda. E eu sei, desde dezembro que, segundo meus filhos, eu “fedo”. Não tem problema, eu trabalho sozinha mesmo e assim evito que eles me peguem pelas costas – desde que ganhei de aniversário uma cadeira de encosto de telinha, é ali, naqueles furinhos que eles me picam. São super inteligentes, vocês não imaginam. É isso. Eu fedo, mas pelos menos eles - os pernilongos, que fique bem claro - não me comem.

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