sexta-feira, 14 de julho de 2006

a mulher parmesão



Eu e dois amigos almoçamos juntos ontem no Shopping. Na saída estávamos animadamente conversando na fila do pagamento do estacionamento quando um deles interrompeu a conversa subitamente.
- Argh, que cheiro horrível, nojento, gente. Parece vômito de nenê. Tão sentindo?
O meu outro amigo fez uma cara de asco. Era um cheiro bem fedido mesmo.
- Urgh. Azêêêdo...! Vômito puro, éca.
Foi quando a mulher que estava na nossa frente na fila se virou.
Sorriu.
Na maior.
Felizona.
- Ahhh. Esse cheiro ruim não é de vômito de nenê não. É disso aqui que eu estou comendo. Um pretzel de parmesão.
Nós três ficamos atônitos, mas ela continuou, nem aí com nada. Mostrou o pretzel e mandou.
- Olhaqui. Cheira super mal, fede pra burro, mas é uma putz delícia. Hummm.
Diante do olhar pasmo de todos nós, que não conseguíamos falar nada, ela ainda colocou o pretzel de parmesão no nariz de um dos meus amigos.
- É esse cheiro aqui, não é?
Óbvio que era, mas ele disse que não, confuso.
Bom.
E ela se virou, pagou o estacionamento, nos deu tchau e foi embora, comendo na maior alegria o... urgh... pretzel de parmesão.
Vai entender...

E fiquem com a crônica na paradoXo hoje: "As pernas e os celulares!" , que hoje lá vou eu para o Rio. Té!

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