domingo, 12 de fevereiro de 2006

desdobramentos



Vejam a palavra que está escrita na escada que temos que usar para subir pro avião: SATA.
Falaverdade, que mau gosto. Eu morro de medo até de
olhar para ela.

Desbobramentos - depois da crônica "o anel do Fagundes", alguns comentários merecem ser destacados, pois são muito engraçados:
1) Anna: "Tenho atração fatal por mãos e anéis. Certo dia, numa reunião, deixo cair atrás de mim o que tinha nas mãos. Quando fui pegar, dou de encontro com uma mão absolutamente maravilhosa e com um anel lindo. A cena ficou em câmera lenta. Um belo roteiro foi surgindo na minha cabeça enquanto buscava encarar o gentil homem, que para minha surpresa era o Fittipaldi. Respondi um rápido obrigada, quase me desculpando por ter pego na mão dele."
2) Márcio: "Certa vez, minha irmã entrou em um banheiro do aeroporto de Congonhas e deu de cara com a Gloria Menezes. Eram só as 2 ali dentro. Avoada e maluca como sempre, eis que ela não reconheceu imediatamente a atriz, tomando-a por uma amiga da nossa mãe ou coisa parecida. Assim, foi logo cumprimentando efusivamente com beijinhos e tudo. Ao se dar conta de que era a Gloria Menezes, vendo a cara de espanto dela com tamanha 'intimidade' por parte de uma desconhecida, minha irmã não perdeu a pose, e foi logo emendando: '... e o Tarcísio, como vai?'"
3) Márcio: "E tem outra, de uma amiga minha, que morou muito tempo nos EUA, como executiva da IBM. Em uma de suas vindas de final de ano para o Brasil, senta-se ao seu lado, no avião, a Gal Costa. E a minha amiga, encafifada: 'De onde eu conheço essa mulher?' Até que não se segura e pergunta pra Gal: 'Me desculpe: por acaso você trabalha na IBM?'"
4) Rosa: "Sou que nem você, tento nunca pedir pra tirar foto, ou um autógrafo, também gosto de respeitar os famosos. Mas lembrei de um amigo que foi passar férias em Nova York, Chiquérrimo, cheio de amigos chiquérrimos, e um dia, numa balada, foi jantar com uns amigos dos amigos e de repente se sentou a Juliette Lewis na mesa que ele estava. ele disse que ficou um pouco, olhou pros lados, todo mundo ficou fazendo aquele ar suuper blasé, nem aí, ele se levantou, se despediu e foi embora. E ainda contou a história dizendo: "imagina, eu na mesma mesa que a Juliette Lewis, o que eu ia dizer? o que eu tenho pra dizer pra ela? o que eu tenho que estar jantando com a juliette Lewis? Ia acabar passando vergonha, derramando comida na mesa, alguma coisa, foi melhor mesmo ter ido embora". Toda vez que ele conta essa história alguém diz: "mas que coisa devia ter ficado". Eu só penso que se ele tivesse ficado a história não ia ser tão boa, né?"
5) Mariana: "Nossa...eu e o Baixo viajamos com o Sidney Magal....mas eu já conheco o Fagundes, ele foi numa exposição e comprou um quadro do meu pai, um lampião se não me engano...ele e a Irene Ravache...no Rio fomos jantar semana retrasada num restaurante japonês muito bom com o Ernesto Neto, o artista plástico...o restaurante uma hora encheu de globais, Camila Pitanga, Mariana Ximenes, Beth Goffman e muitos outros menos cotados, mas todos vieram falar com o Ernesto Neto, a moça da mesa do lado pediu autógrafo pra ele, e pros globais, mó desprezo blasé...! Tenho um monte de histórias, uma das melhores é da casa que a gente morava e tinha fastasma e aí vieram o Mauro Mendonça e a Rosamaria Murtinho fazer sessão espírita pra afastar o fantasma....ou quando tinha 5 anos e fui tomar água na cozinha e encontrei...o Adoniran Barbosa! Ah , eu tive uma casa divertida..."
pS. : A Mariana é muito minha amiga, estudou comigo na FAU e é filha do grande Aldemir Martins. Mariana, um beijo grande para você e que teu pai fique na maior paz lá no céu com o Adoniram, os gatos, os lampiões... Só não entendi essa coisa dos fantasmas. Eles foram embora?

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