quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Varig vôo 3933 para São Paulo


vuuuummm... voltei do Rio.
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No aeroporto perguntei ao Luis S., que me acompanhava na viagem, como os diretores dos aeroportos achavam mulheres com aquela voz para falarem nos microfones de todos os aeroportos do Brasil. Incrível, é sempre igual: uma voz anasalada e incompreensível.
Ele riu. "É uma voz-montagem", explicou. "Eles pioram a voz das moças para ficar assim".
Não é possível.
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No avião, durante o vôo silencioso, ele notou e me cochichou:
- Já pensou se "deixassem" as pessoas falarem no celular aqui dentro?
Ia ser o caos.
E ninguém responderia para as aeromoças se quer suco ou refrigerante.
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Pegamos um taxi até São Conrado. O taxista se meteu em to-das as nossas conversas, como se fosse, assim, um amigo íntimo nosso. Deu palpite na obra, riu das minhas histórias, indicou lugares, lojas e fornecedores. Inacreditável. Mas afinal, estávamos na casa dele.
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Um outro taxista, ontem, aqui em SP, também era muito tagarela. Começou a me contar todos os famosos que já tinham andado no seu táxi.
"Eu já fui até na casa do Antônio Ermírio" explicou, "fui levar uma moça lá e tive que esperar. Me deixaram estacionar o carro e ficar na copa, sabe?"
"Que bacana", eu disse.
"Olha, é impressionante... nunca imaginei que fosse assim... sabe como é a cozinha e a copa da casa do Antonio Ermírio? Olha que ele é famoso e milionário, né moça, mas a cozinha e a copa da casa dele é igualzinha a nossa... tem assim, banana... cebola... batata... fruta na mesa... panela de pressão..."
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E estava um dia lindo no Rio. Ainda bem que sobrou um tempinho para sentar na frente da praia e olhar o mar.

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