hipa, franka e bê, tortinhas.
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Oquei, oquei, a gente tava meio tortinha sim. Em todos os sentidos. Mas qual o problema? Era um sábado, a gente se conhece há anos, e o dia estava divertido e engraçado.
Fiquei bastante chocada com o presente da Bê: aquele enorme vaso que contém aquele enorme conto da Clarice Lispector. Um conto num vaso!!! A Bê sempre me surpreende: o vaso, o conto, 56 rosas (quer coisa mais Lispectoriana?), as letras escritas (perfeitinhas!), a área do cone toda completa, o começo que se encosta (delicadamente) no final do conto.
Um começo se se encostar no final é demais, né? Não que o "meio" não interesse, não é isso. É apenas para lembrar que temos que tomar muito CUIDADO: não podemos nos perder no caminho, Silvia Bê, não podemos. O fim é o objetivo, o começo é o desejo, e o meio é o desfrute, o gozo, a alegria. E ai, nesse meio, que sempre está o perigo.
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Iii. Parece complicado, mas não é não. Nada é complicado depois que você entende os conflitos no Oriente Médio. E talvez as coisas se simplifiquem depois que eu colocar uma foto do maravilhoso vaso que a Bê me deu.
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Bê. Sei que existem significados que a gente só descobre anos depois. Beijo procê.
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