terça-feira, 23 de novembro de 2004

À SOMBRA DA CORNUCÓPIA


à sombra da cornucópia (da SILVIA, foto da Beá)

Copiei aqui a escultura da Silvia que acabei de colocar no Blog FAUNOAR. Ela me chamou a atenção para a sombra do esqueleto, que reproduz o desenho da cornucópia de letras que ilustra o blog.
As esculturas da Silvia são lindas e poéticas. Cada pequeno pedaço tem um significado especial, assim como cada atitude na vida dela. Ela é a minha Clarice Lispector, a amiga que me chama a atenção para todas as baratas e rosas que nos rodeiam na vida cotidiana.
E juntas comemos as piores baratas e as mais lindas rosas.
Sem mastigar. E nos deliciamos.
Essa é uma das muitas sementes que ela plantou nesses anos todos, que ela teceu, tramou, costurou e encapou para fazer germinar uma nova parte da vida. Acho que ela conseguiu. As sementes estão brotando, a Silvia está brilhando e me sorri da beira do abismo.
Não existe perigo, ela me diz, girando nas sombras cornucopianas preto e brancas.
Eu sei, Silvia. Eu sei.


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